domingo, 12 de abril de 2015

Logistíca em Foco - Transporte Aéreo


DECISÕES A SEREM TOMADAS NA DISTRIBUIÇÃO

A Gollog, unidade de transporte de cargas da Gol Linhas Aéreas, está investindo em processos e infraestrutura para suportar o crescimento esperado para os próximos quatro anos. A informação é do diretor de cargas da empresa, Eduardo Calderón.

A empresa começou as obras do novo terminal de Brasília e no aeroporto RIOGaleão e, em breve, será a vez do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. “Estamos investindo ainda na modernização de TECAs já existentes como em Salvador, Fortaleza e Macapá, que devem entrar em operação em junho, além do início de transporte de cargas para Altamira, no Pará”, completa.

Outra novidade da empresa é sua qualificação para transporte de cargas perigosas de nível 1, como perfume e rímel (consideradas perigosas por conter uma parte mínima de álcool em sua composição). O primeiro transporte destes produtos ocorreu em março.

“A Gollog nunca investiu tanto em infraestrutura como este ano. Estabelecemos cinco pilares para sustentar nosso crescimento: infraestrutura, gerenciamento de riscos, informação (TI), performance e treinamento dos franqueados. Para 2015 nossa expectativa é cresce entre 10 a 15% mas esses pilares sustentarão nossos planos de crescimento para os próximos quatro anos”, finaliza Calderón.

* Todos os cálculos de ganhos consideram o fornecimento do palete desmontado, 1,00 m x 1,20 m, empilhamento de 2,80 m e caminhão truck 8,00 m x 2,40 m x 2,70 m.

Crescimento do transporte aerio na ultima decada

Na última década, a cada 100 brasileiros, 55 voaram pelo menos uma vez. Não por acaso, o crescimento médio anual do transporte aéreo doméstico no Brasil nesse período representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País e mais de 14 vezes o crescimento da população, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O último anuário publicado pela agência reguladora mostra que, em 2012, a quantidade de passageiros pagos transportados foi de 100 milhões. A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros mais do que triplicou nos últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados, com alta de 234% entre os anos de 2003 e 2012 e com crescimento médio de 14,35% ao ano no período. O mesmo índice mais do que dobrou quando considerados os voos internacionais com origem ou destino no Brasil.

Esses números dão a ideia do tamanho do desafio do sistema em operação, assim como do potencial de crescimento desse mercado no País. O Brasil é o quarto maior mercado do mundo em voos domésticos, atrás de Estados Unidos, China e Japão, segundo a Organização de Transporte Aéreo Internacional (IATA).

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